Em agosto de 2016 nossa equipe fez o redesign do Bebelê – um programa bem-sucedido de fomento à leitura para crianças entre 6 meses e 4 anos, que já operava há alguns anos na Biblioteca de São Paulo (BSP) e na Biblioteca do Parque Villa-Lobos (BVL), ambas localizadas na capital paulista.
A equipe tinha um desafio em mãos: replicar a experiência em outras 10 bibliotecas espalhadas pelo Estado de São Paulo, considerando não apenas suas realidades diversas, mas também o uso de dispositivos tecnológicos.
Assim, após quatro meses de trabalho em que foram utilizadas as metodologias do design thinking nas etapas de diagnóstico, exploração, cocriação, ideação e implementação, o projeto saiu do papel com um novo nome: Lê no Ninho, que resulta das contribuições não só da equipe que estava à frente do projeto e de especialistas, mas principalmente dos mediadores de leitura da BVL, da BSP e das bibliotecas selecionadas.
A replicação e o desenvolvimento do projeto contou com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo que, por meio do CONDECA – Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e do incentivo das empresas Samsung e Raízen, tornaram esse sonho possível.
A leitura na primeira infância tem como um dos objetivos a construção de vínculos afetivos. É um momento em que o cuidador foca a atenção exclusiva à criança fortalecendo as relações e o seu desenvolvimento. Outro potencial do programa é definido pelo National Institute of Child Health and Human Development (NICHD) como “o que as crianças sabem sobre ler e escrever antes que elas possam de fato ler e escrever por conta própria”.
O bom uso da tecnologia para o novo programa, tem o potencial de expandir por todo estado de São Paulo através de bibliotecas públicas que estão repensando o modelo tradicional dos espaços. Futuramente o projeto pode se transformar em uma plataforma digital com orientações para os cuidadores sobre como incentivar a cultura leitora, com conteúdos sobre as essências do projeto e dicas de livros, apps e atividades.
Ela começou a pedir para voltar na biblioteca com mais frequência e a gente começou a trazer mais livros da biblioteca pra casa, depois de começar a frequentar o Lê no Ninho.
– Natália, mãe da Maia, de 4 anos, frequentadora do Lê no Ninho de Ourinhos.
“Nosso mundo é o da pergunta. Quando ensinamos algo à criança, nós a incentivamos ela a criar e descobrir.”
– Pierre André Ruprecht – Dirigente Cultural, Diretor Executivo da São Paulo Leituras.
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